Torne-se um Afiliado da Imagem e Folheados

sábado, 16 de março de 2013

A PRIORIDADE DA ADORAÇÃO

Algumas verdades sobre Adoração:
- Adoração se tornou uma palavra popular nos círculos cristãos.
- Para muitos crentes, adoração ainda é um conceito estranho.
- Adoração é fundamental para tudo mais na vida cristã.
Muitas pessoas vêm à igreja porque é domingo, em vez de vir adorar no domingo. Buscam entretenimento em vez de louvar o Santo Nome de Deus. Vêm para ser abençoados e não para abençoar.
Muitos não sabem como adorar no restante da semana, por isso não estão preparados para adorar no domingo.
A igreja precisa hoje de uma adoração mais pura, focalizada, bíblica.
A adoração tem se perdido entre muitas coisas. Ex: A criança que foi sufocada.
É trágico quando abafamos a adoração, sepultando-a quando valorizamos costumes e não damos liberdade para os adoradores expressarem sua intimidade com Deus. Quando abafamos nossa adoração, simultaneamente abafamos nosso desenvolvimento como discípulos de Cristo.
Em João 4, Jesus nos dá um belo conceito de adoração.
- Jesus estava confrontando o pecado daquela mulher. Ele a levou a refletir sobre seu pecado. Ali ela se esbarrou com a santidade de Deus e tenta mudar o assunto, mas Jesus aponta seus pecados. V. 17, 18. Então, adoração leva a refletirmos sobre nossos pecados.

Então vamos ver algumas verdades sobre adoração ( João 4:20- 25).

1º - A Prioridade da adoração
Adoração se faz em qualquer lugar – foi num poço e não no templo.
Havia necessidades e problemas reais. A sede de Jesus e a fome de salvação da mulher.
Havia conflitos raciais. Discípulos escandalizados por Jesus estar falando com um samaritano e pior com uma mulher.
Em meio a toda essa loucura, Jesus falou sobre adoração. Por quê? Porque se adorarmos da maneira certa, as outras coisas com as quais gastamos tanto na tentativa de corrigi-las serão reparadas muito mais depressa.
A mulher captou o verdadeiro sentido da adoração, por isso parou de se prostituir.
Por que Jesus deu a seus discípulos a visão correta de Deus, eles foram capazes de confraternizar-se com seus ex-inimigos, os samaritanos.
É interessante que mais tarde Jesus disse aos discípulos: “Erguei os vossos olhos, e vede os campos” (v. 35). O que eles viram? Samaritanos vindo ao encontro de Jesus. E eles tiveram oportunidade para discípula-los (v. 40). Os próprios samaritanos deixaram de lado velhos preconceitos para aceitar a Cristo.
O que estou dizendo é que se adorarmos corretamente, muitas coisas que estão afligindo os crentes agora serão resolvidas.
Nos versículos de 20 ao 40 falam de uma adoração concentrada, vamos entender isso:

- Adoração não se relaciona com o lugar que você está – v. 19 ao 21.
- Adoração começa com o que você é. Adoração é um modo de vida, freqüentar uma igreja (prédio) não quer dizer que você está adorando. O templo é seu corpo (1 Co. 6:19). Então se você é cristão, você está na igreja o tempo todo. Você é a igreja. Não um individualismo radical, pois temos que adorar coletivamente também. Adoração individual e pública se complementam.
Agora eu pergunto? Se o Espírito Santo está em nós e não podemos sair da igreja, que tipo de igreja tenho vivido quando não estou no templo onde nos reunimos? Que tipo de igreja você tem no trabalho, em casa?
Muitos crentes estão confusos porque só adoram aos domingos.
Se pudéssemos aprender a estar na igreja sendo apenas as pessoas que Deus deseja que sejamos, então estaríamos sempre adorando-o. O resultado é que estaríamos sempre crescendo espiritualmente e assim nos tornando discípulos melhores de Cristo.
Obviamente, supõe-se que a adoração é a que acontece na casa de Deus. A igreja reúne pastores, professores, músicos e tudo o mais para dirigir o povo de Deus em adoração. A igreja é uma esfera de adoração. Mas quando você põe em atividade a outra esfera de adoração (você em ação), quando ela faz parte do que você é, então você ressuscita.

O conceito da adoração pública
Muitas pessoas que tem problemas com a adoração pública, geralmente não experimentam uma adoração particular autêntica em suas vidas.
A adoração pública é essencial por diversos motivos:
- Primeiro – nos lembra que Deus é “o nosso Pai que está nos céus” e não apenas “meu Pai”. Você não é filho único, faz parte de uma família.
Ignorar e negligenciar a adoração pública, é insultar a Deus como o cabeça de uma família da qual você é apenas uma parte.
- Segundo – há coisas que Deus fará por você na adoração pública que não estão necessariamente disponíveis na adoração particular. Como por exemplo, atividades milagrosas do Espírito Santo (Atos 2: 42, 44; 12:1, 12).
- Terceiro – a adoração pública destina-se a beneficiar outros além de você. Deus deseja usá-lo e sua adoração para encorajar outros (Hb. 10:24, 25).
É o cúmulo do egoísmo pensarmos apenas em nós mesmos quando se trata de adoração.
Assim como as pessoas em um evento esportivo alimentam o entusiasmo umas das outras quando o time da casa marca pontos, os cristãos devem alimentar uns aos outros quando celebramos a glória de nosso Deus, o “marcador de pontos do universo”.
- Quarto – e o mais importante – Deus espera que adoremos e Ele aguarda o seu povo no local da adoração pública (1 Co. 11:18, 24).
Portanto deixar de adorar coletivamente como o corpo de Cristo é uma afronta ao Deus que nos convida para a sua mesa – assim como seria uma afronta se as crianças se recusassem a vir à mesa quando o pai ou a mãe as chama para jantar.
Nenhum jantar espiritual particular, por melhor que seja, pode substituir nossa necessidade de nos juntarmos ao restante da família de Deus à mesa.

Adoração particular
Preste atenção no que eu vou falar agora!
Se o único momento em que Deus ouve os hinos de louvor que você lhe entoa é no domingo, se o único momento em que você interage com a Palavra de Deus é no domingo; e se o único momento em que você tem comunhão com os outros crentes é no domingo, então sua vida espiritual vai tornar-se anêmica.
- A adoração não deve ocorrer só em Jerusalém. A adoração está em você porque o Espírito de Deus habita em você (Salmo 113:3). Isto é, louvor e adoração devem fazer parte da rotina diária da vida. Todos os dias os passarinhos cantam e as abelhas zumbem como parte do louvor da criação a Deus.
- Estou falando de devoção a Deus. Não é ler um versículo por dia para manter o diabo afastado. Não é recitar uma oração sem pensar no que está falando, nem agradecer mecanicamente pelas refeições sem que as palavras tenham algum significado.
Ter devoção é adorar. É dizer: “Deus, eu te adoro”.
Tudo o que está à sua disposição foi Deus quem fez e faz, então é motivo de louvarmos a Ele.
Deus merece o seu louvor. Ele deseja a nossa adoração particular e coletiva junto com o corpo de crentes. Essas são as esferas da adoração, e elas estão interligadas. Qualquer pessoa que adora particularmente não terá problemas em adorar junto com outros crentes e tornar-se o discípulo que Cristo salvou para ser.

sexta-feira, 15 de março de 2013

História da Igreja - Parte II

COMO A DIVISÃO COMEÇOU

A GRANDE DESFRATERNIZAÇÃO DAS IGREJAS CRISTÃS

O terceiro século é marcado por um acontecimento muito importante na história das igrejas de Cristo. Mais exatamente no período que vai desde o ano de 225 até o ano de 253. Neste tempo houve uma declaração de desfraternização entre as igrejas por motivos doutrinários e organizacional.
Eram tempos difíceis. Apesar das conversões acontecerem em grande número, as igrejas sofriam externa e internamente. Externa devido as perseguições já mencionadas. Internamente porque as igrejas estavam sendo corrompidas por dois erros absurdos totalmente antibíblicos. Um deles chegava ao ponto de substituir a salvação pela graça. O outro tirava a chefia de Cristo sobre sua própria igreja.
OS DOIS ERROS QUE DIVIDIRIAM AS IGREJAS ENTRE 225 a 253 A.D.

O Batismo Como Meio de Salvação:
Desde os primórdios da igreja sempre foi um problema a questão de como o homem poderia alcançar o céu. O ensinamento de Jesus e posteriormente dos apóstolos eram unânimes: "Pela graça somos salvos". O Novo Testamento nunca deixou dúvidas sobre este assunto. Mesmo nas igrejas primitivas esse foi um problema sério. O primeiro concílio das igrejas em Jerusalém foi realizado justamente para resolvê-lo. O próprio apóstolo Pedro, vendo que havia contenda sobre o assunto, deixou claro que: "cremos que seremos salvos pela graça". Portanto, o ensinamento bíblico sobre a questão é que o único meio de se chegar ao céu é por Jesus, pela graça, e, usando como meio de alcançá-la, a nossa fé.
Não contentes com esse princípio, e querendo fazer uma mudança não autorizada nas escrituras, muitos pastores começaram a ensinar que a salvação não era apenas pela graça. Implantaram um novo meio de salvação: O batismo. Pensavam: "A Bíblia tem muito a dizer em relação ao batismo. Muita ênfase é colocada na ordenança e no dever concernente a ela. Evidentemente ela deve ter algo a ver com a salvação". Dessa forma criou corpo a idéia de REGENERACÃO BATISMAL, ou seja, o indivíduo precisa ser batizado para ir ao céu. Colocou-se a água do batismo no lugar do sangue de Jesus. Esse erro é pai de um futuro que ainda demoraria a aparecer: O batismo infantil.

Formação de Uma Hierarquia Temporal

Hierarquia Dentro das Igrejas:
Além desse grave erro houve outro. Foi o surgimento dentro das igrejas de uma hierarquia temporal. Um erro que fere a autoridade única do Senhor Jesus Cristo sobre sua igreja. Nenhum dos apóstolos, jamais, em versículo algum do Novo Testamento, quis a primazia entre os outros na igreja primitiva. Não vemos na Bíblia homens como Pedro, Paulo, ou qualquer outro apóstolo subjugar seus irmãos na fé, ou ainda requerer deles uma cega sujeição. Eles se consideram homens comuns, sujeitos aos desejos da carne e com possibilidade de queda (At l0:15-16; Rom 7:24;).
Mas alguns pastores não entendiam dessa forma. Viam no cristianismo um meio de alcançar a primazia entre seus semelhantes. Muitos começaram a se desviar do ensinamento de que todos os membros são iguais dentro da igreja. O pastor começou a exercer um papel de "chefão". Alguns historiadores relatam esse erro da seguinte forma:
- O pastor de Hermas ( cerca de 150 A.D.)
“Mestres dignos não faltam, mas há também tantos falsos profetas, vãos, cúpidos (desejosos) pelas primeiras sés, para os quais a maior coisa na vida não é a prática da piedade e da justiça senão a luta para o posto de comando".

- O Historiador Mosheim:
"Os pastores aspiravam agora a maiores graus de poder e autoridade do que possuíam antes. Não só violavam os direitos do povo como fizeram um arrocho gradual dos privilégios dos presbíteros..."
Os membros já não eram considerados irmãos, mas súditos do "bispo". Comandavam a igreja como se comanda um exército. João cita o exemplo de um crente chamado Diotrefes. O apóstolo deixa claro que esse homem "buscava a primazia entre eles", referindo-se é claro aos irmãos na fé. Diotrefes tornou-se tão audacioso, que, quando João escrevia para a igreja ele impedia que os irmãos lessem a carta. Esse é só um simples exemplo do que acontecia já no tempo dos apóstolos. Pedro ao comentar o assunto diz que o pastor é o servo e não o senhor da igreja (I Pedro 5,1-4). Aliás, a palavra por ele usada é muito clara: "Não como tendo domínio sobre a herança de Deus". O pastor jamais deve ser o chefe da igreja, mas o servo que irá conduzir o rebanho.
Essa terrível idéia de um bispo monárquico governar os demais pastores teve início na pessoa de Clemente (95 A.D.), pastor da igreja em Roma. Foi ele o primeiro a buscar a primazia entre os demais. Chegou a envolver-se num problema que não lhe pertencia por direito, querendo mandar numa igreja a qual não pastoreava, a igreja de Corinto. Depois dele foi Inácio, bispo de Antioquia na Síria, que viveu entre o I século. - II século. Ele exorta todos os cristãos a obedecerem o bispo monárquico e aos presbíteros (20,2). Chegou a comparar a obediência ao bispo monárquico com as cordas de uma harpa. Ele é o primeiro a contrastar o ofício do bispo ao do presbítero e a subordinar os presbíteros ou anciãos ao bispo monárquico e os membros das igrejas a ambos. Mas deve-se a Cipriano, bispo de Cartago (morto em 258), que foi um dos principais autores desta mudança de governo da igreja, pois pugnou pelo poder dos bispos com mais zelo e veemência do que jamais fora empregada nessa causa.
Como se pode observar não foi uma lei feita do dia para a noite. Foi uma heresia que aos poucos penetrava dentro das igrejas, a saber, nas igrejas maiores dos grandes centros.

Hierarquia Entre as Igrejas
Esse erro veio a favorecer a outro de tamanha maldade. Foi o erro de uma igreja ter autoridade sobre outra igreja. A Bíblia ensina que a igreja deve ser independente ou seja: a igreja de Antioquia não tinha autoridade sobre a igreja de Éfeso. A igreja de Éfeso não tinha autoridade sobre a igreja de Laodicéia, e assim por diante. No livro de apocalipse, quando Cristo conversa com as sete igrejas da Ásia, ele trata cada uma individualmente. Cada uma tem seu próprio anjo (pastor), e nenhuma será recompensada ou corrigida pelo erro da sua co-irmã.
Acontece que os pastores de muitas igrejas não viam as coisas como Deus ensinou. Viam a sua ganância acima da vontade de Deus. Os pastores das grandes igrejas como a de Roma, Alexandria, Antioquia, e muitas outras, iniciaram um processo de subjugar as igrejas menores. Eram tempos difíceis. O imperador perseguia a igreja. Junto com as perseguições vinha a fome. Com isso as igrejas maiores engrandeciam-se, e numa falsa humildade, ajudavam as menores. Foi assim que principalmente Roma passou a gozar de uma distinção especial. Essa ajuda tinha um preço muito alto: A submissão de muitas igrejas menores. A igreja co-irmã deixava de ser uma igual para tornar-se vassala.
Na luta para ver qual igreja ia ser a maior entre as igrejas erradas, prevaleceu a igreja de Roma, mas é claro, sem o consentimento dos grandes bispos monárquicos, iniciando-se assim uma luta interna entre as igrejas heréticas. Esse assunto será tratado mais cuidadosamente na origem da igreja Católica.

História da Igreja - Parte I

Minha opinião sobre a história da Igreja.
Pode se tornar uma surpresa aos Protestantes e Católicos Romanos contemporâneos saberem que, os Batistas não originaram na reforma. Os historiadores mais antigos, até mesmo aqueles opostos aos princípios Batistas, admitem isto; os escritores modernos tendem a ignorar, desconsiderar ou negar isto. Há abundantes evidências para afirmar que as igrejas evangélicas, firmes nas essências da fé, conhecidas por vários nomes, existiram na Europa desde os dias dos Apóstolos até a idade média. A Confissão de Valdenses de 1120, é um exemplo de crença fundamental e evangélica durante aquela época.

Os Anabatistas, como eles foram ironicamente chamados pelos seus inimigos, foram duramente perseguidos pelo pseudo Cristianismo oficial, qual apostatou com Constantino. Estas pessoas valentes foram nossos antecessores na fé. (É claro que não nos identificamos com algumas seitas realmente hereges que foram erroneamente classificadas junto com estes Anabatistas). Muitos se esqueceram que parte da teologia de Calvino foi moldada por um primo Anabatista. Calvino reconheceu que ele [Calvino] também "em um tempo foi um Valdense" (Leonard Verduin, A Anatomia de um Híbrido, p. 199.)

Quando a reforma chegou, estes Anabatistas, em primeira instância, deram um suspiro de alivio, mas logo descobriram que os Protestantes podiam perseguí-los tão severamente, recorrendo ao mesmo modelo da igreja/estado, que Roma brutalmente impôs durante séculos. É um fato esquecido da história norte-americana que a primeira emenda da sua Constituição, garantindo a completa liberdade religiosa, chegou a ir contra aos desejos de muitos colonos Protestantes. Os batistas da Virgínia, especialmente John Leland, foram responsáveis por esta emenda constitucional.

C.H. Spurgeon resumiu bem nossa posição:

"Acreditamos que os Batistas são os Cristãos originais. Nossa existência não iniciou-se com a reforma, nós fomos reformistas antes de Luther ou Calvin nascerem; nós nunca viemos da Igreja de Roma, pois nela nunca estivemos, mas nós temos uma ligação ininterrupta aos próprios apóstolos. Nós sempre existimos desde os dias de Cristo, e nossos princípios, algumas vezes são ignorados ou esquecidos, como um rio que tem que percorrer sob o chão por um curto período, têm tido sempre seguidores honestos e piedosos" (Metropolitan Tabernacle Pulpit, 1861, p.225.)

"Nós, conhecidos entre os homens, por todas as idades, por vários nomes, como Donatistas, Novacianos, Paulicianos, Petrobrussianos, Cátaros, Arnoldistas, Hussites, Valdenses, Lollardos e Anabatistas, temos lutado para a pureza da Igreja e sua distinção, e pela sua separação do governo humano. Nossos pais foram homens acostumados com as dificuldades, e não eram preguiçosos. Eles apresentam a nós, seus filhos, uma linha ininterrupta proveniente legitimamente dos apóstolos, não através da sujeira de Roma" (ibid., p. 613.)

Vinte anos depois, Mr. Spurgeon reiterou,

"Muito antes seus Protestantes serem conhecidos como tal, os horríveis Anabatistas, como foram injustamente chamados, eles estiveram protestando para "um só Senhor, uma só fé, e um só batismo." Na mesma hora que a igreja visível começou a afastar-se do verdadeiro Evangelho, estes homens surgiram para permanecerem fieis à verdade dos séculos. ...Às vezes, um historiador mal intencionado procura nos dar a idéia de que eles tivessem morrido, bem como o lobo tivesse feito seu trabalho na ovelha. Mas, eis somos nós, abençoados e multiplicados" (Metropolitan Tabernacle Pulpit, 1881, p. 249.)

Como conclusão, deixai que seja dito que nós somos gratos a Deus, o qual tem nos mostrando estas coisas. Nós retrucamos qualquer irmão Batista que possa ser muito orgulhoso de si, devido ao seu conhecimento destas verdades. Se Deus nos deu estas verdades, nós devemos recebê-las com humildade.

Nós admitimos que não podemos falar em nome de todos que se dizem Batistas nos dias de hoje. Alguns não concordem conosco. Nós podemos apenas dizer que estes são temas aos quais nossas consciências estão ligadas e sobre quais, não podemos nos comprometer.
 
Autor: Daniel A. Chamberlin, Pastor

quinta-feira, 14 de março de 2013

A igreja Católica Romana e o novo Papa

O assunto do ano é esse: "O novo Papa".
No princípio da Igreja Cristã, Deus instituiu Apóstolos e não "Papas". O ministério daqueles, não existe mais, Deus não levanta mais Apóstolos. O último foi Paulo (E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?
1 Coríntios 12:28-29) e (Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus: A vós graça, e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo! Efésios 1:1-2).
Deus levanta (chama) pastores para cuidarem do "Seus Rebanho". Homens que sob a direção e capacitação do Espírito Santo cuida da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Falando ainda sobre os Apóstolos, Deus não instituiu nenhum deles como líder dando-lhe maior importância sobre os outros, pelo contrário, Jesus disse que aquele que serve é o que tem mais honra. Pedro recebeu em primeira mão as palavras de Jesus Cristo sobre a Igreja e o poder que ela exerceria sobre o mundo, mas não quis dizer que ele, Pedro, era a rocha a qual lançaria os fundamentos dessa instituição. Jesus falava dele mesmo, a pedra de esquina (Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina - Marcos 12:10. Também, "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;Mateus 16:18). No contexto dessa conversa, Jesus inqueria dos seus discípulos sobre quem eles achavam que Ele era e Pedro disse que Jesus era "O Cristo, o filho do Deus Vivo", então isso significa que eles estavam falando do próprio Jesus (Esse Jesus, pedra que foi desprezada por vós, edificadores, tornou-se a pedra angular. Atos 4:11).
Segundo a lingua portuguesa, o pronome "este" se refere a primeira pessoa, Pedro era a segunda pessoa envolvida, e nesse caso, a pessoa de quem Jesus comentava era o Filho do Deus vivo, isto é, ele mesmo, e não Pedro. A bíblia diz que os salvos são pedras vivas (Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. 1 Pedro 2:5) e não pedra angular. A Igreja é uma instituição divina e jamais seria fundamentada em princípios humanos (E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos - Efésios 1:22-23).
Antes da fundação do mundo, Igreja já estava no propósito de Deus (Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor - Efésios 1:4). Os líderes anteriores que tiveram domínio sobre o povo de Deus, fracassaram, todos eles, daí Deus colocar aquele que nunca falha sob a direção da sua igreja, Jesus Cristo. Ele é o nosso sumo-sacerdote (Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Hebreus 4:14). Sendo assim, Deus não colocaria homens corruptiveis em uma posição tão importante como essa sob a igreja d'Ele, uma vez que todos os outros que ocuparam tais posições no passado, necessitavam da graça e misericórdia de Cristo. Os pastores estão sujeitos a Cristo e à mente do espírito Santo. Deus nos chamou para guiar, alimentar, cuidar do "rebanho" e não exercer domínio sobre ele. Também não disse que a Igreja dominaria as pessoas, mas que ela representaria Cristo aqui na terra e Cristo não veio para subjugar ninguém, pelo contrário, ele vei para dar liberdade aos cativos.
As igrejas primitivas caminharam por muito tempo e até hoje sob esses princípios, porém, algumas se apostataram da fé e deixaram que heresias as tirassem do caminho verdadeiro. O catolicismo surgiu dessas igrejas que se desviaram, porém muitos outros grupos continuaram firmes em seus princípios e foram perseguidos por isso. Vou lhes apresentar um pouco dessa história, da qual eu faço parte, pois sou um "Batista". Amanhã continuo...
Grande abraço,
Pastor Luiz Claudio.



quinta-feira, 7 de março de 2013

ADORAÇÃO DINÂMICA

Novamente em Atos 2:42, os crentes dedicavam-se “no partir do pão (celebrando a ceia) e nas orações”. No versículo 46 vemos que eles iam ao templo todos os dias, e o faziam “louvando a Deus” continuamente (v. 47).

1 – Adoração é a fornalha espiritual.
É basicamente a celebração de Deus pelo que Ele é e pelo que tem feito.
Deus é o ponto central da adoração. Isso significa que o ponto a ser considerado em quanto cultuamos, não é necessariamente o que você recebe da Adoração, e sim o que Deus recebe dela.
A adoração não se inicia com o que Deus fez por você hoje, começa com o que você fez por Ele.
Louvar, adorar e celebrar a Deus pelo que Ele é e tem feito é a maneira de chamar a atenção de Deus. Daí Ele responde à nossa adoração. Na verdade vamos constatar que Deus nos convida a adorá-lo. Ele tomou a iniciativa.
Você ficará surpreso pela maneira como o Espírito Santo vai incendiar sua vida cristã quando a adoração se tornar não um acontecimento, mas uma experiência.
Não um programa, mas um modo de vida.

2 – Você tem motivo para adorar.
Muitos de nós querem desistir quando alguma coisa dá errado.
Lembra dos nossos antepassados? Não desistiam. Por quê? Porque muitos deles tinham o que nós não temos, um estilo de vida de adoração.
Não importa o que esteja errado em sua vida, sempre há um motivo para adorar, para louvar a Deus. Isso não significa que você está negando seu problema (Fl. 4:6).
Se você quer o poder de Deus em seu viver, então a adoração deve fazer parte de sua vida diária; celebrar a Deus, exultar nele pelo que Ele é e pelo que Ele tem feito.

3 – O que acontece quando você se torna um tipo de cristão que dá testemunho, que aprende a Palavra, que tem comunhão e que o adora? Crescimento, progressão no seu discipulado. O crente que está falhando em uma ou mais dessas áreas deve tomar cuidado.
Quando um cristão não comparece regularmente para a adoração, alguma coisa não vai bem em sua vida. Quando ele não sente desejo de estar com outros cristãos, ou negligencia a Palavra de Deus e silencia acerca de Jesus Cristo semana após semana, alguma coisa está errada.
Quando porém nos submetemos ao Espírito de Deus para que Ele possa cultivar essas coisas em nós, nossa vida é estimulada. Temos poder espiritual e resultados acontecem.
Em Atos 2:43 diz: “Em cada alma havia temor”. Essas pessoas estavam maravilhadas diante da obra que Deus realizava no meio delas. Isso não significa que todas elas operavam milagres. Os apóstolos sim, porém elas estavam admiradas. Todos sentiam que Deus estava operando de maneira poderosa.
Resultado disso:
- O egoísmo estava sendo deixado de lado (At. 2:44, 45).
- Começaram a se preocupar uns com os outros.
- Pessoas estavam sendo salvas todos os dias (v. 47).
Por que isso estava acontecendo? Isso aconteceu por causa da propagação da experiência deles com Deus. Isso acontecia de forma tão rápida que eles nem tinham tempo para organizar programas e nem precisavam porque a experiência com o Espírito Santo era tremenda na vida deles. Ex. Culto no Lar.
Minha responsabilidade com a Igreja Batista da Paz é que avancemos mais na experiência com Deus. Programas são bons, mas não substituem nossa experiência com o Senhor.
A igreja é como um casamento. Você não pode simplesmente programá-lo e achar que vai encontrar a felicidade. Você e seu cônjuge podem sair juntos toda sexta-feira, mas sem alguma interação dinâmica entre vocês só podem programar-se para o tédio.
O que estou ensinando para seu desenvolvimento como discípulo, não é uma formula, pelo contrário, eu quero que o Espírito de Deus o capacite a fazer dessas coisas uma realidade viva enquanto você procura seguir a Cristo e se tornar seu discípulo.
Não tente, também, tornar sua experiência ou a rotina espiritual de outra pessoa. Deus não está tentando tornar-nos todos iguais. Temos um alvo comum: sermos discípulos de Cristo totalmente amadurecidos, mas nem todos chegamos lá exatamente pelo mesmo caminho.
Quero que você tenha uma experiência com Deus através do seu testemunho, da Palavra, da comunhão e da adoração. Quando esses quatro pontos essenciais estiverem operando em sua vida, você terá descoberto o que é o discipulado espiritual dinâmico.

COMUNHÃO QUE TRANSFORMA A VIDA

Junto com a dedicação à doutrina dos apóstolos, os crentes se dedicavam à comunhão – Atos 2:42.

1 – Comunhão é mais do que social.
É o compartilhamento de nossas vidas com os outros crentes. Você nunca chegará à maturidade completa em Jesus Cristo sozinho. Você não pode se tornar um discípulo de Jesus independente dos outros.
- Por isso a igreja local é importante. É a lareira onde uma lasca de lenha toca na outra mantendo o fogo.
Os crentes da igreja em Jerusalém não partilhavam apenas suas vidas uns com os outros, partilhavam suas propriedades, socorrendo quaisquer necessidades que surgissem. (Atos 2:44, 45).

2 – Comunhão é manter o fogo aceso.
Se você está ficando desanimado em sua vida espiritual, deve aproximar-se dos que estão acesos para que o fogo deles acenda seu viver. Se você está perdendo o seu fogo espiritual e se mantém isolado, vai acabar virando cinza.
Estamos ligados a outros crentes que também desejam permanecer acesos?
A comunhão destina-se a manter o fogo aceso. Na igreja primitiva, os crentes viviam em comunhão dinâmica uns com os outros.
- Os melhores de nós podem ficar espiritualmente desanimados.
- Os melhores de nós às vezes querem desistir da luta.
- Os melhores de nós às vezes caem de cara no chão (1 Co. 10:12).
Precisamos manter um relacionamento vivo com outros santos que podem nos animar.
Trocamos comunhão por entretenimento. Quando você está sendo entretido, não precisa fazer nada. Apenas fica sentado e deixa que alguém o divirta.
- Os relacionamentos são difíceis. Exigem trabalho. O entretenimento é fácil. Basta uma televisão, um controle e um sofá. Por isso, é que tantos indivíduos e famílias estão se escondendo diante de uma televisão, a grande assassina dos relacionamentos.
Televisão absorve muito tempo. Hoje em cada quarto tem uma televisão.
Na igreja acontece o mesmo com as famílias. A comunhão simplesmente não acontece. - Comunhão é algo que se planeja. É preciso separar tempo para ter comunhão na família e para cultivar amizades com outros crentes.

3 – Focalizando Cristo.
A comunhão não é comunhão bíblica se Cristo não faz parte na conversa. Ex. Assistir futebol.
A comunhão sempre se destina a incentivar uns aos outros à espiritualidade, a edificar uns aos outros na fé. A verdadeira comunhão sempre tem um objetivo espiritual.
- Pode haver alimentos (Atos 2:46). No céu também haverá ( AP. 19:9). A refeição apenas proporciona um contexto natural para a comunhão. O que acontece e o que conversamos quando estamos reunidos é o que importa.
- Deveríamos ter um período de comunhão fortalecedora e de encorajamento da fé.
Nos tempos da escravidão o domingo era um dia muito importante. Os escravos não trabalhavam. Se reuniam para adorar e promover a comunhão.
- Era importante porque faziam suas refeições juntos e se fortaleciam para retomarem suas obrigações na segunda, o que era angustiante e difícil. Para eles o reforço do domingo era muito importante, era essencial.
Os crentes da igreja primitiva repartiam suas riquezas, por quê? Para não haver diferença entre eles, para serem comuns. No momento em que ficamos mais ricos e mais independentes, perdemos a necessidade que tínhamos uns dos outros. A comunhão na Bíblia serve para nos mostrar que precisamos dos outros crentes. Você não pode ficar sozinho. Nem eu. Salmo 133.

CRESCENDO NA PALAVRA – Atos 2:42- 46.

Qual é o objetivo da Escola na vida do estudante?
Educação.
É isso que acontece quando estudamos a Palavra de Deus. Somos educados como discípulo. A Palavra de Deus sai do papel e entra em nossos corações e em nossas vidas.
Para o espírito de um discípulo de Cristo, a Palavra de Deus é tão necessária e desejável quanto o alimento é para o corpo. O excesso e a falta são prejudiciais. E alguns estão perdendo o peso que não podem perder.
A Palavra de Deus nutre o crente. As Escrituras nos capacitam a viver a vida cristã. São as Escrituras que nos capacitam a viver a vida cristã. Sua mente é a chave para se tornar um discípulo de Cristo, porque você é o que você pensa (PV. 23:7)
Se sua mente é confusa, você terá uma vida confusa. O corpo reflete os processos ideológicos, e muitos de nós entramos na vida cristã mentalmente deformados, contaminados por um sistema ímpio.
Nossa mente precisa ser renovada (Rm. 12:2). Só então nossa vida será transformada. Tentar mudar as atitudes de uma pessoa sem alterar seu modo de pensar só funciona temporariamente, como um remendo.
Se você quer ajustar o que faz, deve primeiro concertar o que pensa acerca do que faz. A transformação da mente ocorre através do estudo e da prática da Palavra.
Lavagem cerebral é a repetição de certos dados muitas e muitas vezes até que o cérebro os absorva e a pessoa creia naquilo de todo o coração, passando a agir de acordo com as informações absorvidas.
- As crianças são vitimas de lavagem cerebral e muitas vezes pelos próprios pais. Isso desenvolve nelas uma auto-imagem negativa, deficiente. Ex. Você não consegue fazer nada direito.
- Tais crianças foram programadas para dizer: “Eu não posso”, quando confrontadas com algum desafio. Elas precisam de reforço mental positivo, precisam de coisas que alterem seu modo antigo de pensar.
É exatamente isso o que a Palavra de Deus faz. Muitos de nós temos hábitos em nossas vidas dos quais gostaríamos de nos libertar. O inimigo trabalha para nos fazer crer que nunca teremos vitória em áreas que sofremos algum tipo de lavagem cerebral.
Apalavra de Deus muda isso, se nos alimentarmos dela regularmente. Os crentes em Atos 2 dedicavam-se à doutrina, ou seja, ao que os apóstolos ensinavam. Tudo de primeira mão.

Apagando velhas gravações
Tornando-se um discípulo, Deus começa a apagar as antigas maneiras de você pensar e começa a gravar novo material (Suas Leis e Mandamentos). A memorização de versículos é uma forma pela qual Deus grava em nossos corações a Sua Palavra (João 14:26).
- Como vencer o Diabo e suas tentativas de nos corromper?
Levando cativo nossos pensamentos a Cristo (2 Coríntios 10:3- 5). Isto é, adquirindo conhecimento de Deus.
Muitos crentes estão sendo derrotados por estarem pensando como o mundo.
O conhecimento de Deus foi removido da “Cultura Secular”. O conhecimento sobre Deus, não está no centro da cultura popular e sim, na periferia.
Levar cativo nossos pensamentos, é obedecer a Cristo, é viver a Palavra de Deus. Isto é, viver a Palavra e praticá-la (Mateus 28:20). Também desenvolver desejo pela Palavra (Lucas 24:27- 32).
É preciso disciplina para alcançar esses objetivos.
Torne a Palavra de Deus necessária à sua vida. Desejável! E veja as mudanças espirituais acontecerem no seu interior, e claro isso vai exteriorizar e fazer você notável!




TESTEMUNHO DINÂMICO

Como que o milho se transforma em pipoca?
É simples. A umidade que existe dentro de cada grão, ao ser aquecida se transforma em vapor. Esse vapor sofre uma pressão interna que faz com que a casca do milho exploda, e transforma aquilo que não era comestível em algo saboroso e desejável.
Da mesma forma acontece com o crente. A igreja local é o contexto e o ambiente que Deus criou para transformar cristãos em discípulos de Cristo, razão por que fomos criados e remidos. Uma vez que todos os verdadeiros crentes possuem o Espírito Santo, já temos a umidade interna necessária ao processo de transformação.
Se a transformação não acontecer, podemos concluir que as sementes não estão no ambiente adequado, nem preparadas para a transformação, ou as microondas da igreja não estão funcionando apropriadamente, nem produzindo o calor necessário para que a pressão do Espírito Santo faça o crente “estourar” em uma coisa diferente. Por isso, existem hoje muitos crentes derrotados, sem alegria, sem poder, irados, amargos, vazios.

1 - A falha da igreja em produzir discípulos é a razão principal do fracasso de tantas igrejas. O Espírito Santo já não tem ação sobre a vida das pessoas e isso tem trazido muitas doenças emocionais e espirituais dentro das igrejas, isso por que as igrejas ao invés de curar, oprime as pessoas.
- As igrejas não produzem calor suficiente e não atuam adequadamente na produção de discípulos.
A maior igreja da história foi a Igreja Primitiva, a igreja de Jerusalém, ela pegava fogo, pois estava revestida do Poder do Espírito Santo. Ela começou de maneira gloriosa (Atos 1:8). Começou com o Espírito Santo.
Ela começou a crescer no momento em que passou a viver a realidade de seus membros tornarem-se discípulos de Cristo.
Isso foi possível por causa dos quatro pilares que são fundamentais para uma igreja alcançar o crescimento, que são: Adoração, Comunhão, Escrituras e Evangelismo.

Em Atos dois, observamos ali um dos quatro imperativos. O Espírito Santo através do testemunho de Pedro fez com que várias pessoas fossem evangelizadas ao mesmo tempo e algo fenomenal aconteceu.
O Pedro assustado e amedrontado antes da crucificação de Jesus, fala ousadamente para uma grande platéia. Qual a diferença dos Pedros?
O Espírito Santo! O Espírito de Deus assumiu o controle sobre Pedro. O apóstolo estava prestes a decolar em sua vida espiritual. Ele ia experimentar coisas que jamais sentira antes porque agora seria uma testemunha fiel de Jesus Cristo.

2 - Uma das coisas que devemos pedir a Deus, se quisermos crescer como cristãos, é que Ele nos ajude a testemunhar. Aí talvez você diga: “Não sou ousado, sou inibido, retraído”. Mas a verdade é que a maioria de nós só somos retraídos quando queremos. Conheço muitos retraídos que num campo de futebol torcendo pro seu time favorito se tornam desinibidas. Em outras palavras, quando algo estimulante ocorre em sua vida, você consegue expressá-lo de forma natural.
- O que leva a muitos cristãos a não falarem de Cristo é que perdem o entusiasmo acerca de Cristo.
Quando Jesus for emocionante pra você, não conseguirá guardá-lo só para si mesmo. Quando algo estimulante ocorre internamente, você quer expressá-lo externamente.
- Se você é uma pessoa reservada, se acha difícil falar de Cristo como os outros, veja o que fala em Atos 4:18- 21. Foi ordenado aos discípulos a não pregar e ensinar a respeito de Cristo e o que eles fizeram? Contaram tudo à igreja e esta se pôs a orar (23- 28).
Observe o pedido da Igreja a Deus no verso 9. Essa é uma oração que você e eu podemos fazer. Pedir ousadia para que você não se intimide diante do mundo que rejeita a Cristo, porque Ha pessoas ao seu redor esperando para ouvir as boas novas de Cristo. Você é o tradutor de Deus para levá-las até essas pessoas.

3 - Os resultados do testemunho.
Se você vai seguir a Cristo como seu discípulo, tem de ser uma testemunha. Os crentes que estavam no cenáculo e que receberam o Espírito Santo no Pentecostes, tornaram-se testemunhas. O resultado desse testemunho e do sermão de Pedro naquele dia especial foi um acréscimo de quase três mil conversões.
Isso é testemunho! Não vieram por causa de um programa Evangelístico. Eles vieram porque o povo de Deus sentia-se estimulado pela presença do Espírito Santo. Estavam entusiasmados com Jesus.
O testemunho deles foi além das palavras. “Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos” (Atos 2:43).
- Além de testemunhar em palavras através de seus discípulos, Deus também testemunhou através de ações. Os discípulos demonstravam a veracidade e a autenticidade do evangelho por meio de seu trabalho.
Em outras palavras, além de uma mensagem a ser ouvida, havia também o poder de Deus para ser visto. Eu e você não podemos operar milagres por nós mesmos, mas podemos mostrar o poder de Deus. Amém?!
Talvez seja isso que leva a muitos crentes a ficarem calados, falta o poder de Deus para mostrar. Nada acontece nas nossas vidas.
Naquele dias havia dinamismo nos crentes e um forte testemunho se espalhou por Jerusalém e Deus salvava pessoas todos os dias (v. 47). Estavam cheios do Espírito Santo.
Isso deveria estar acontecendo conosco, mas preferimos ficar entre quatro paredes. O campo é mais extenso lá fora. Testemunhar é uma característica de quem deseja seguir a Jesus, e é também uma necessidade absoluta para ser discípulo d’Ele.

A PRODUTIVIDADE E A RECOMPENSA DO DISCIPULADO

Uma outra realidade que eu quero apresentar-lhes acerca do discipulado é a sua produtividade. A vontade de Deus é que cada discípulo se torne um colaborador máximo para o propósito e para o plano de Deus no mundo. Jesus chama isso dar frutos. João 15.

1 – Porém a iniciativa é de Deus.
Jesus diz: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor”. Então Deus inicia o processo. A produtividade de um discípulo inicia-se e é estimulada pelo cuidado e pela poda que Deus faz.
Talvez Jesus disse isso ao passar pelo vale de Cedrom a caminho do Getsêmane. Era um vale conhecido pelas suas grandes vinhas e uvas saborosas.
Videira verdadeira – Videira real. Eu sou a videira real.
Deus é o agricultor e é responsabilidade d’Ele cuidar da videira.
Nós somos os ramos e se estamos realmente em Jesus temos que dar frutos.
“Aquele que permanece em mim”. Essa frase indica um relacionamento orgânico, isto é, cada crente, independente do estágio em que ele se encontra, vivendo seu desenvolvimento espiritual. Uns mais desenvolvidos espiritualmente do que outros, mas todos produzindo frutos porque estão no Senhor.
A preocupação de Cristo é levar seus filhos de um simples relacionamento para uma comunhão íntima com ele através do processo do discipulado. Ex. o casamento. Nem sempre no casamento existe comunhão íntima. Estar casado não significa que faíscas de amor estão explodindo em sua sala de estar. O objetivo do casamento é mais do que relacionamento. É comunhão íntima.
É o que Jesus está dizendo aqui em João 15:2. Há um progresso aqui: Primeiro dá-se fruto, depois mais fruto e, então, muito fruto (v. 2 e 5).
E no versículo 16, Jesus deseja que nosso fruto permaneça. Nossa comunhão com Jesus deveria produzir fruto duradouro.Sabe por quê?

2 – Porque o fruto reflete o caráter da árvore ou da videira da qual faz parte.
Quando nos aproximamos de uma macieira na época da colheita, esperamos encontrar maçãs. Se encontrarmos a árvore sem frutos, ou se encontrarmos peras, alguma coisa está errada.
Cristãos devem produzir frutos à semelhança de Cristo. Nós refletimos o caráter da videira da qual fazemos parte.
Então meu querido e minha querida, seu comportamento e suas ações estão refletindo aquilo que Cristo é?
Olha, se você está produzindo frutos semelhantes ao comportamento de Cristo,

3 – Seu fruto pode impulsionar outros a virem para Cristo. Em outras palavras, você produz frutos para que outra pessoa possa experimentar um pedacinho de Cristo e seja abençoada.
Mas o que acontece com os ramos que não produzem frutos, que não abençoam?

4 – João 15:2. “Todo ramo em mim que não dá fruto, ele (Deus, o vinhateiro) o corta”. Quero dar aqui uma palavra de encorajamento. Vamos entender:
- Todo vinhateiro preocupa-se com as videiras improdutivas.
- Observe que esses ramos estão “em mim”, isto é, em Cristo. Eu creio que eles estão em comunhão com Cristo, mas ainda não estão produzindo fruto.
Então o que quer dizer “cortar”?
- Quer dizer levantar. O que acontece? Muitas vinhas do Oriente Médio ficam com ramos caídos e não recebem luz do sol suficiente e ainda ficam cobertas por sujeira. Os vinhateiros procuram esses ramos e os escora amarrando-os numa estaca. Isso impede que esses ramos toquem no chão e corram o risco de serem sufocados, impossibilitando a frutificação. Quando são tocados pela luz do sol, inicia-se o processo de produção do fruto.
- Um dos meios como Deus nos levanta e nos escora é através do encorajamento. Através de resolução de problemas que enfrentamos. Através de libertação. Através de respostas a orações. Isso nos leva a glorificar a Deus e o Louvor é uma forma de fruto – Hb. 13:15.
- Mas é quando o discípulo começa a produzir frutos que Deus realmente inicia a obra. Ele começa a podar-nos para que produzamos mais fruto.
- Deus não fica satisfeito com a falta de frutos e nem com pouco fruto. E para que você produza mais frutos, Ele começa a podá-lo e corta todos os rebentos que sugam a vida que deveria ir pra você.
- Esses rebentos são ladrões e sugam a seiva vital da videira, seiva essa que se destina aos ramos. Se não forem podados, o ramo ficará desnutrido.
- A poda dói – assim como a autonegação. Mas é importante para que você produza fruto.Você agüenta a dor.
- Deus não poda seus ramos, seus discípulos, para impedi-los de crescer.
Eles os poda para que sejam mais produtivos do que nunca.
E quando eu produzo fruto,

5 – Eu recebo recompensa. Mateus 10: 40, 42.
- Há uma grande recompensa em ser discípulo de Jesus. Porém, não existe recompensa em apenas ser membro de igreja.
Certa vez viram Jesus rejeitar o pedido de um homem rico para tornar-se seu discípulo, porque ele não queria abrir mão de suas propriedades. E Jesus disse que era muito difícil para um rico abrir mão dos seus bens e entrar no reino dos céus (Mc. 10:23).
- Aí Pedro exclamou! Mas Jesus, o Senhor nos pediu para deixar um monte de coisas, deixar pai e mãe, irmãos, deixamos nossa pescaria, fizemos tudo diferente daquele homem. Tudo isso pra te seguir. E o que receberemos em troca?
- Jesus responde nos versos 29 e 30.
Jesus está nos dizendo que nos recompensará por tudo aquilo que perdermos por causa d’Ele. Ele nos dará tudo o que é d’Ele. Isto é, tudo o que faz parte do seu reino. Então Cristo lhe dará pai e mãe espirituais, caso você seja rejeitado pelos seus pais biológicos. E assim as demais coisas.
Mas se você dá pouco do que você tem para Deus, Ele também lhe dará pouco do que Ele tem. Da mesma forma sobre o que você é, Deus quer mais de você, porque ele está ansioso pra que você receba mais d’Ele em sua vida.
A lei da colheita é: “Se você está cheio de você, não existe espaço para Deus em seu interior, então se esvazie do seu eu, para que Deus transborde em sua vida.


A MARCA DO DISCIPULDAO

No cenáculo, na noite antes da crucificação, Jesus disse estas palavras: Jo. 13: 34, 35.
Jesus estabeleceu um relacionamento permanente entre ser discípulo dele e o amor. O amor é a marca, a etiqueta de identificação de um discípulo.
A Bíblia diz duas coisas básicas sobre o amor:
-Amar a Deus de todo o nosso coração, alma e forças (Dt. 6:5; Mt. 22:37). Não importa se você utiliza a mente, o corpo, ou o ser interior, o amor a Deus deve ser prioridade absoluta.
- Segundo: amar o nosso próximo como a nós mesmos (Lv. 19:18, Mt. 22:39).
- São conceitos em que a Bíblia toda está apoiada neles (Mt. 22:40). Cumpra esses dois mandamentos e cumpra toda a bíblia.

Então a ordem é amar
O amor bíblico é um sentimento ordenado por Deus. Significa que temos a capacidade de amar quando não sentimos vontade, e mesmo quando for incômodo.
O amor que nos distingue como discípulos de Jesus é o amor Ágape, que implica servir os outros ainda que seja às minhas próprias custas. Significa que farei a vontade de Deus para você, quer você mereça ou não, e quer eu sinta vontade ou não.
Somos capazes de amar pessoas das quais nem mesmo gostamos porque recebemos ordem de amá-las. Talvez elas não sejam as pessoas que escolheríamos para o jantar dos nossos sonhos, mas podemos atender suas necessidades quando as conhecemos, pois um discípulo ama como ato de obediência a Cristo.
Sabe por que tantos de nós, crentes, estamos sofrendo em nossos relacionamentos? Porque adotamos a maneira do mundo de reagir. Em vez de agirmos sob o comando e conforme a vontade de Deus, agimos de acordo com nossa própria vontade. Eis o motivo de tanta insônia, úlceras e dores-de-cabeça. Essas pessoas se tornam um fardo, mas o amor Bíblico nos liberta.

Mas Jesus ensinou “Um novo tipo de amor”
Em João 13:34, Jesus chamou de um “novo” mandamento essa ordem para amar. Mas o que há de novo sobre o amor dos seus discípulos?
- Primeiro, ele é novo quanto ao propósito. Dar testemunho diante do mundo. Antigamente com Israel, eram os sacrifícios, hoje para a Igreja é o amor.
-Segundo, este amor é novo no que se refere à identidade. Antigamente era através da circuncidação. No tempo de João Batista, era o batismo. Mas hoje, Jesus nos diz que a nova marca identificadora é o amor Ágape, amor incondicional, onde pessoas amam mesmo não sendo amadas. Esse é o sinal do verdadeiro discípulo.
- Terceiro, esse amor de que Jesus está falando é novo no que se refere à intensidade (Jo. 15:13). Os discípulos devem ter um amor mutuo tão intenso que estariam prontos a dar a vida uns pelos outros. É amor nos mais alto nível.
- Quarto, esse amor é novo no que se refere ao poder. É fornecido por meio de uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo (Rm. 5:5).
Talvez você esteja pensando agora, pastor, eu não consigo amar assim. Você está absolutamente certo! Eu também não. É preciso a atuação sobrenatural do Espírito Santo em nossa vida para podermos amar assim.
-Quinto, esse amor é novo no que se refere ao seu resultado.Ele determina quão próximos estamos de Deus. João escreveu anos depois: (1 Jo. 2:3, 4, 9- 11).
Se você se recusar a obedecer ao “novo mandamento” de Jesus de amar uns aos outros, Deus vai mantê-lo cego de modo que você não saberá para onde está caminhando na vida.

Agora, esse amor é para ser Imitado...
Nós estamos falando sobre imitar o amor de Cristo. Ele é o nosso modelo (Jo. 13:34). Como é o amor de Jesus?
1 – O amor de Jesus toma a iniciativa (1 Jo. 4:19). Deus não esperou até que fôssemos amáveis para nos amar. Não esperou que lhe pedíssemos, Ele amou primeiro.
Normalmente impomos condições: “Bem, quando você começar a fazer sua parte, eu começarei a fazer a minha; Você começa primeiro. Mas quando imitamos o amor de Cristo, dizemos: “Mesmo se você nunca corresponder, eu ainda te amarei”. “Mesmo se você nunca mudar, é isso que Deus deseja que eu faça por você”. “Mesmo se você nunca me retribuir, Deus deseja que eu o ame”.
2 – Imitar o amor de Cristo também significa satisfazer as necessidades que Deus coloca diante de nós (1 Jo. 3:17, 18).
Se amamos, não podemos fechar nosso coração a uma necessidade à qual Deus nos deu a capacidade de satisfazer. A Razão de possuirmos bens materiais, ou intelectuais, é para atender às necessidades (1 Tm. 6:18; 2 Co. 9:6, 11; Gl. 6:10). Os discípulos estão prontos a ajudar, mesmo se estiverem necessitando de ajuda. Este amor opera nos dois sentidos.
3 – O amor de Cristo também é punitivo. Ele não ignora nem tolera o pecado (Pv. 13:24).
Porque o amor dá umas palmadas? Para manter longe do inferno. O amor deseja manter a disciplina de Deus afastada da criança. Por isso o amor disciplina e julga.

Ser Uma Testemunha Poderosa
Finalmente, nosso amor uns pelos outros também vai identificar-nos perante o mundo como discípulos de Jesus. Manteremos um poderoso testemunho público quando amarmos uns aos outros ( Jo. 13:35). O que Jesus está fazendo aqui é dar ao mundo o direito de examinar nossa credibilidade.
Maridos e esposas, as pessoas podem dizer que vocês são cristãos pela maneira como amam o seu cônjuge? Pais, as pessoas podem dizer que vocês são cristãos pelo modo como amam seus filhos? As pessoas podem dizer que somos cristãos olhando a maneira como amamos o nosso próximo?
O amor do qual estamos falando não é simples amor humano natural. Apenas o Espírito Santo pode produzir em nós um amor como o de Cristo. Não pode surgir de outra maneira. Os não-cristãos certamente podem amar, mas não podem desenvolver o amor do qual Jesus está falando.
Os não-cristãos deveriam olhar para nós e perguntar: “Como vocês podem amar assim?”. Esta pergunta deveria ser feita. Isso significa que o nosso amor deveria ser público, deveria ser visível. Jesus disse que o mundo deveria ser capaz de dizer que nós pertencemos a Cristo. Mas a única maneira de o mundo saber disto é por meio do nosso amor, a marca dos discípulos de Jesus.


O PREÇO DO DISCIPULADO

Para se tornar apto em qualquer coisa é preciso pagar o preço. Não se acorda de manhã transformado em profissional. É preciso estar pronto para pagar o preço.
Espiritualmente é da mesma forma. Você não decide hoje e acorda amanhã amadurecido espiritualmente, com todo o poder de Deus operando em sua vida. Há um preço a pagar para seguir a Jesus. O discipulado tem um preço. E muitos não querem. Muitos não querem compromisso e o que querem é só ser servidos. Mas não é assim que as coisas funcionam.
Exige-se:

1 – Um preço nos relacionamentos – Lucas 14: 25- 33. Jesus explica nesse texto detalhadamente o preço de tornar-se seu seguidor.
- Não se intimide ao ouvir isso.
- Jesus não está exagerando. Jesus não quer que você odie àqueles que fazem parte do seu circulo de relacionamentos, nem os de sua família!
O que Jesus disse realmente? Primeiro, Ele não está falando de sentimentos. Ele está falando de nossas decisões. Quando alguém disser vá para a direita e Jesus disser vá para a esquerda, temos de ir para a esquerda. É simples assim.
A questão é quem é a autoridade. Eu e você devemos estar prontos a renunciar às pessoas mais preciosas de nossas vidas se realmente desejamos seguir a Cristo. Ele não será o número dois no coração de ninguém.
Ex. Uma segunda esposa e a atual ter de ficar de lado. Ela aceitaria?
A essência do casamento é que todas as outras pessoas ficam em segundo lugar. Nem os filhos devem tomar o primeiro lugar do cônjuge. Assim também deve ser com Jesus. Ninguém deve tomar o primeiro lugar d’Ele em nossas vidas.
Não deve haver nada em minha vida que mereça meu compromisso, minha determinação e minha paixão mais do que meu amor por Jesus. Esse sentimento deve superar o amor por minha esposa, ou esposo e filhos, de modo que às vezes pareça que os odeio.
Um dos motivos porque as orações não estão sendo respondidas, os casamentos não estão sendo restaurados, curados e nossos problemas não estão sendo resolvidos é porque muitos de nós queremos apenas “as coisas boas” da vida cristã. Não queremos odiar tudo e vir a Cristo.
A Bíblia diz para amarmos nossos cônjuges e filhos. Aqui Cristo está falando de autoridade. No caso de você tiver de escolher entre Cristo e sua família, ou a pessoa que você ama, um emprego, um compromisso, escolha a Cristo. Ele é a principal pessoa na sua vida.
Quem coloca Cristo acima de qualquer pessoa ou coisa, nunca sai perdendo. Colocá-lo em primeiro lugar significa que eu amarei minha esposa, meus filhos e os compromissos do modo como Cristo os amaria, isto é, como Cristo ama a Igreja. E como Ele a ama? Dando sua vida por ela! Mas nem por isso, Cristo deixou de fazer a vontade de Deus por amar a Igreja, Isto é, eu e você. É assim que pagamos o preço. Ele exige prioridade sobre qualquer relacionamento que tivermos.

2 – O preço no sofrimento
O discipulado também exige uma disposição para sofrer. Lc. 14: 27.
Ao carregar a cruz até o Calvário, Roma estava dizendo que eles estavam certos e que Jesus estava errado. Jesus era culpado e digno de morte porque assim o governo romano o julgou.
Jesus está lhe dizendo “Eu quero que você carregue sua cruz pela cidade’. Ele quer que nos identifiquemos com Ele de tal forma que quando formos acusados de sermos cristãos, digamos: “sou culpado”! Quando formos acusados de amar e seguir o Senhor Jesus, reconheçamos a acusação. Você está certo. Eu sou um deles! Assim como Pedro deveria ter assumido.
É isso que significa tomar a Cruz, ser discípulo de Jesus Cristo. Significa ficar exposto publicamente, identificar-se com Jesus em todas as áreas de sua vida. Significa que se seus familiares não quiseram se identificar com você e sua fé, está tudo bem. Você vai continuar identificando-se com Cristo. Significa que, se por causa de seus padrões as pessoas se afastarem de você, está tudo bem.
Jesus não vai dar meia-volta e seguir você se você acompanhar as pessoas. Ele disse: “Segue-me”.
Outra coisa, quando um homem tomava sua cruz e caminhava pela cidade, era apenas uma caminhada de ida, não tinha volta. Ele se dirigia para a morte. Não podia voltar atrás. Lc. 9: 23 – Jesus não está falando aqui de morte física, uma vez que não se pode morrer todos os dias. Ele se refere ao que nós devemos fazer dia após dia em nossas vidas, nossas decisões.
Negar-se a si mesmo não significa apenas renunciar a alguma coisa que você deseja. Significa dizer não aos seus desejos e planos para a vida. Significa renunciar a qualquer coisa que Deus não deseja pra você. É sacrificar a sua vida diariamente para Cristo.
A renuncia dói, mas faz parte do preço do discipulado. Jesus diz: “Ame-me a ponto de renunciar a qualquer coisa que eu não quiser para você”. Mas nós amamos e gostamos de satisfazer nossos anseios.
Então comece hoje a:

3 – Renunciar seus direitos
Isso te leva ao terceiro preço do discipulado: abrir mão de todos os direitos relativos a cada aspecto da vida. Esse é um estágio mais adiantado do conceito de autonegação.
Jesus apresenta duas ilustrações do que Ele quer dizer em Lucas 14: 28- 32.
A primeira é de um construtor que tem de calcular o custo do seu projeto (28 a 30). Ninguém coloca os fundamentos de um edifício e em seguida descobre que subestimou os custos de tal forma que precisa parar de construir.
Ser discípulo de Cristo implica planejamento, fazer alguns cálculos. Certifique-se de que você entende o que está fazendo, se entende o que é ser discípulo, se você tem o capital espiritual de que precisa para concluir, e não só para iniciar sua carreira cristã.
Avalie se há alguma coisa em sua vida que o impeça de ser discípulo de Jesus sem nenhuma amarra.

A segunda ilustração do Senhor é de um rei que está a caminho de lutar contra outro rei (31, 32). Se o rei que está a caminho leva com ele dez mil soldados e o outro 20 mil, esse outro rei para e considera se essa idéia é boa. Ao perceber que vai ser arrasado, ele manda uma delegação para negociar a paz. Faz um acordo.
A questão é que não existe neutralidade. O rei tem de lutar ou fazer um acordo. Ele não pode simplesmente ficar olhando para o nada, à espera de que o seu exército seja dizimado.
Se você é um crente, Satanás está atrás de você quer decida ou não tornar-se um discípulo. Ele vai jogar o exército dele contra você não importa o que você faça, porque nós estamos em guerra. Então é melhor tomar uma decisão. Olhe antes de dar o salto – mas depois de olhar, certifique-se de que vai pular.

Veja o que dizem os versículos de 33 a 35. Abaixe sua cabeça e feche seus olhos agora. Aqui Jesus levanta a questão do preço de ser discípulo. Ele não pode realmente usar pessoas que não estejam prontas a amá-lo de maneira suprema, que não estejam prontas a carregar a sua cruz diariamente, que tenham avaliado o preço e tenham dito ‘não obrigado”, que não estejam prontas a desistir de tudo em favor d’Ele (v. 33).

Pessoas como essas são “sal sem sabor”. Estão no reino, mas nada acrescentam ao programa e ao plano de Deus.
Uma vez que você tenha decidido seguir a Cristo a qualquer preço, descobrirá o outro lado do discipulado, que é a recompensa de ser discípulo de Jesus. Mas antes de contabilizar as recompensas, você precisa somar os custos. Jesus não quer que você comece com Ele e, depois, volte atrás, abandone o barco, ou desista da batalha. Ele quer que você seja um vencedor! Aleluia! Amém irmãos! Jesus quer que você seja um vencedor, um discípulo amadurecido espiritualmente.

Deus te abençoe!

A PRIORIDADE DO DISCIPULADO

Quantas vezes você ouviu alguém dizer, ou até você mesmo: “Se eu soubesse no que estava me metendo, nunca teria dito sim”? Daí a importância de saber do que se trata antes de assumirmos um compromisso. Para fazer o que é necessário para se tornar um discípulo de Cristo e segui-lo, deve saber o que Ele espera de você. Precisa saber as verdadeiras implicações dessa decisão. E é justamente o que Jesus quer que você saiba.
Primeiro Jesus quer que saibamos qual é a:

1 - Prioridade do discipulado.
- Isso é importante para Jesus
- E o quanto importa para nós?
Para respondermos vamos examinar Lucas 9: 57- 62.
- Jesus chama os discípulos para segui-lo mesmo quando não há garantias de progresso.
Então Jesus quer que saibamos no que estamos nos envolvendo quando o seguimos? Sim Ele deseja! Mas conhecer as implicações do discipulado não significa ter cada uma de suas perguntas respondidas.
Os três homens em Lucas 9 precisavam aprender que Jesus não oferecia garantias ou negócios especiais, mas a si mesmo. Isso era tudo de que eles precisavam. Somos chamados para seguir a Cristo e ponto-final. Ele não nos garante um teto e nem refeição. Muito menos segui-lo em nossos próprios termos, quando estivermos preparados.
Ser um discípulo implica estabelecer tal prioridade que nos comprometemos a seguir a Jesus por onde quer que Ele nos conduza e a fazer o que quer que ele nos peça. Jesus quer que o sigamos porque o amamos, não porque amamos o que poderíamos receber dele.

2 – Prioridade manifesta em ação – v. 57 e 58.
- Jesus não tinha um lar permanente.
- Estava a caminho de Jerusalém para morrer. V. 51
- Então o que Jesus disse ao discípulo que se ele o seguisse, o seguiria sem garantia de nada. Teria de segui-lo e andar pela fé.
O homem disse: “Jesus, te seguirei para onde fores”. É um compromisso tremendo!
Ele estava sendo sincero? O contexto de Lucas sugere que ele não estava preparado para ser discípulo. Ele dizia a coisa certa, mas não tinha consciência do que estava dizendo.
- Ele não entendia que Discipulado não é uma prioridade teórica, mas uma prioridade manifesta em ação (Mt. 21: 28 a 31) Ele poderia estar pensando: Seguirei Jesus para onde quer que for, mas só enquanto eu gostar.
- Qualquer lugar pra Jesus é qualquer lugar.

3 – Prioridade imediata
Creio que o segundo homem estava ouvindo a conversa de Jesus com o primeiro e então Jesus disse: Segue-me (v. 59).
- É um caso totalmente diferente, porque esse homem não se ofereceu como o primeiro. Ele respondeu – v. 60.
- Jesus parece insensível. Os filhos não têm que honrar os pais?
- O pai deste homem não estava morto. Se fosse assim estaria velando o pai em casa. 24 horas de velório.
- Jesus não falou literalmente – defuntos não enterram defuntos. Jesus estava falando dos mortos espiritualmente. Falou que os que não conhecem a Deus cuidem do funeral. Jesus queria que aquele homem fosse pregar o Evangelho.
- Esse homem estava dizendo a Jesus que precisava adiar a decisão de se tornar um discípulo por tempo indefinido até que seu pai morresse e toda a herança fosse definida.
Em outras palavras, ele queria que Jesus o aguardasse até que seus problemas fossem resolvidos.
- Jesus vem em primeiro lugar – prioridade do discipulado. E sempre haverá problemas.
- Provavelmente ele ouviu Jesus dizer que não tinha onde reclinar a cabeça, então achou melhor ajeitar sua vida financeira antes de seguir a Jesus.
- Jesus disse que não esperaria. Há cristãos que fazem a mesma negociação com Jesus.
Jesus não quer barganha, não quer as sobras. Ele é o pai, e não quer esperar.
- Satanás coopera nos influenciando a adiar coisas de grande importância. Quando acabamos de resolver um, aparece outra, e negociamos com Deus: “Vou segui-lo depois. Começarei a viver pra ti mais tarde”.
O discipulado exige obediência imediata.

4 – Prioridade de relacionamentos
Olhemos para o terceiro homem. Tal como o primeiro, ele toma a iniciativa (61 e 62).
- Prece justo. Veja bem, você está se preparando para ficar longe por longo tempo, talvez nem volte. Por isso quer ir pra casa fazer as malas e se despedir do pessoal. Mas Jesus disse (v. 62). Eis a questão!
- Ele não queria apenas voltar para casa, Ele estava olhando para traz. No VT, quando uma pessoa se preparava para uma longa viagem, não dizia apenas um rápido até logo, dava uma festa de vários dias.
- Jesus não se opõe a uma rápida despedida. Mas fala sobre a família que faz um discípulo em potencial olhar para traz e pensar duas vezes em desistir de tudo para seguir Jesus. (Você vai fazer o que? Vai seguir um homem que nem sabe como é o lugar para onde vai? Como ele vai cuidar de você? Não é uma boa idéia.
- Mas Jesus diz que qualquer um que olhar para traz depois de iniciar o caminho do discipulado não está apto para o seu reino.
Não se pode arar olhando para traz. Se assim fizermos vamos atrapalhar os planos de Jesus.
Lembre-se da mulher de Ló. Ela deixou Sodoma, mas Sodoma não a deixou. Ela ouviu todo aquele fogo e enxofre chovendo atrás dela e começou a pensar: Meus amigos estão lá. Todas as lojas nas quais eu gostava de fazer compras estão lá. Tudo o que é importante para mim está lá em Sodoma. Então ela olhou para trás apesar da advertência do Anjo (Gn. 19: 17), e Deus a fez parar ali mesmo (v.26) Ela se tornou a resposta a uma pergunta trivial da Bíblia. Ela foi julgada incapaz de prosseguir.
- Que diferença com Abraão, em Gn. 22. Deus pediu e recebeu Isaque.
A boa noticia é que quando você dá prioridade a Deus e lhe entrega o que você tem de melhor, ele lhe dá prioridade e lhe oferece o que Ele tem de melhor. Se você faz de Deus uma prioridade, Ele lhe mostra o caminho mais excelente. O caminho das pedras.


UM PROCESSO TRASFERÍVEL

Esse é o quarto e último componente de nossa definição de discipulado. O processo destina-se a ser transferível de você e de mim para os outros.
O objetivo é que cada membro do corpo de Cristo seja ativo no desenvolvimento do restante do corpo. Temos de reproduzir o processo do discipulado na vida dos outros. É preciso que sustentemos uns aos outros para concluirmos o processo de discipulado.
Satanás não quer que você se torne um discípulo e nem que você discipule outra pessoa. Ele quer que todos continuemos crianças, cristãos imaturos, porque assim não podemos causar-lhe nenhum prejuízo. Ninguém tem medo de uma criança de um ano de idade.
- Satanás sabe que você não é perigoso até que começa a crescer. Ele não se importa se você só vai a igreja, contanto que fique só nisso. Ele não fica feliz ao ver-te produzindo a vida de Cristo em outras pessoas, se isso está acontecendo é que sua fé está crescendo, você está envolvido com o discipulado.

Imitadores de Deus
Paulo foi um discípulo notável. 1 Co. 11:1. Devemos seguir Paulo, não há nada de errado nisso se ele segue a Cristo. O grande perigo da vida cristã é, conhecermos a verdade, compreendê-la e não fazermos nada com ela, obtermos mais conhecimento ao ponto de engordarmos espiritualmente e não conseguirmos mais nos mover, ficarmos inativos e cheios de conhecimentos.
Devemos nos exercitar, utilizando o que aprendemos para mudar nossa vida, nossas comunidades e ajudar a trazer outras pessoas para a fé. Caso contrário, o que estamos assimilando deixa de nos alimentar.
É possível comer muito do alimento espiritual e não nos nutrir dele, sem edificação. Como com os alimentos, espiritualmente também isso pode trabalhar contra nós. O discipulado mantém a gordura afastada, permitindo que queimemos as calorias espirituais quando colocamos em prática a verdade de Deus. O que Deus procura são pessoas que imitem a Cristo; isto é, que pareçam com Ele, e sejam exatamente como Ele é.

Ensinando os outros
Paulo desafiou Timóteo em 2 Timóteo 2:1, 2.
Paulo está dizendo a Timóteo que faça com a próxima geração de líderes o que ele mesmo fez com Timóteo: passar adiante a verdade de Cristo.
O discipulado é um processo de transferência. O ciclo não se fecha até que você e eu estejamos ensinando a outra pessoa o que Deus operou em nossas vidas.

Voltemos a Hebreus 5:12. Eles tinham regredido tanto espiritualmente que o escritor precisou dizer-lhes: “Eu tenho alguma coisa a lhes ensinar, mas vocês não estão preparados” – v. 11.

O problema não se resumia apenas no fato de que os próprios hebreus não estivessem tão amadurecidos espiritualmente como deveriam estar. Não tinha capacidade de ensinar aos outros, quando na verdade já deveriam fazê-lo. A igreja estava subnutrida.

Existem em nossas igrejas irmãos que são incapazes de apontar uma única pessoa que elas esteja atraindo para a fé. Os discípulos em perspectiva nos rodeiam: em casamentos, famílias, na igreja, na vizinhança, no trabalho.
Encorajar um candidato para o discipulado geralmente não é problema. O problema é que são muitos os santos que permanecem inativos em vez de entrar no jogo.
É fácil sentar nas arquibancadas e aplaudir. É outra história entrar no campo w jogar a partida. Temos uma porção de críticos profissionais em nossas igrejas, mas não um número suficiente de discipuladores. Deus não nos chamou para sermos críticos. Ele nos chamou para edificar a verdade d’Ele na vida de outras pessoas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

RESPONSABILIDADE DENTRO DA IGREJA

Aqui está um terceiro fato importante do discipulado. Deus criou um ambiente específico para o discipulado se desenvolver. A igreja local. Não existe discipulado bíblico sem igreja local.
Pessoas que dizem estar sendo discipuladas fora do contexto de uma igreja local não entendem a natureza do discipulado e nem da igreja. Paulo diz em 1 Tm. 3:14, 15: “saibas como convém andar na casa de Deus...”. Isso significa que ministérios isolados das outras funções da igreja, não podem sozinhos cumprir a missão da igreja.
Alguns desses grupos, em vez de fortalecer a igreja local, transformam-se em seus substitutos. Esses grupos só são válidos quando fortalecem e habilitam a igreja local. Paulo esclarece que a igreja é o contexto no qual a conduta dos santos é medida e avaliada. A igreja é a família de Deus.
Não estou dizendo que você não possa ouvir um programa de rádio ou televisão, ou uma conferência e seja encorajado ou ajudado. Essas coisas são auxiliares, podem aumentar e auxiliar o ministério da igreja, mas não podem substituí-la. Uma criança pode ir à escola e aprender, mas a escola nunca pode tomar o lugar do lar.
A igreja é o contexto de Deus no qual o discipulado deve acontecer.

1 - O motivo para isso é a natureza da igreja – Ef. 1:22, 23.
Muitas vezes o discipulado não acontece, não por falha das pessoas, mas por causa da igreja. Por quê?
Porque de vez em quando a igreja não compreende ou esquece o que é.
Paulo escreve: “E Deus sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés (Cristo), e sobre todas as coisas o constituiu cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche tudo em todos”.
Cristo foi dado apenas à igreja, mesmo sendo cabeça sobre todas as coisas. Portanto, se eu e você vamos seguir a Cristo, vamos segui-lo fazendo parte da igreja!
- Ele a chama de corpo de Cristo – o corpo tem apenas uma função – executar o que a cabeça ordena.
- Dessa forma se torna a plenitude daquele que enche tudo em todos, pois através dela Cristo realiza o que deseja. Ele completa a igreja à medida que ela completa os propósitos de Cristo. Foi por isso que Cristo disse: “Eis que estarei com vocês...”.

2 – O alimento da Igreja

Exatamente como um nenê precisa de uma família para providenciar-lhe um contexto de alimentação e desenvolvimento, cada cristão precisa ser parte dinâmica de um corpo local de crentes. É muito triste dizer, mas existem muitas pessoas que freqüentam a igreja sem participar do ministério. Isso é pecado. Por quê?
Pelo mesmo motivo que você teria um problema físico se o seu dedo não estivesse preso à mão. O cristão solto é inútil e não pode se desenvolver.
É pecado não pertencer a uma assembléia local da família de Deus. Imagine uma criança que só sai do seu quarto para comer. Isso não é vida familiar. Vida familiar é participação e envolvimento dinâmicos.
Um dos motivos porque precisamos do ministério da igreja para nos tornar discípulos é que nenhuma pessoa pode dar a outra tudo o que ela necessita para se tornar madura em Cristo. Precisamos de todo o corpo de Cristo, para que aquilo que estiver faltando em uma pessoa possa ser suprido por outra. Assim, todo corpo cresce “pelo auxilio de todas as juntas” (Ef. 4:16).
Hebreus 10:23- 25 destaca essa mesma verdade. Os cristãos Hebreus estavam passando por momentos difíceis, por isso o autor insistia com eles: “não deixem de congregar”.
- Congregar vem de “sinagoga”, lugar de reunião dos crentes, a igreja. Não só do edifício, mas a comunhão dos santos. Esse é o ambiente propício para o crescimento espiritual e para alcançar a maturidade plena como discípulo de Cristo.
- A igreja é como Hospital. (Mt. 9:12), não um lugar onde você apenas se sinta confortável com sua doença. A tarefa do hospital é ajudá-lo a se livrar de sua enfermidade. O hospital conta com pessoas treinadas e equipamento necessário para esse trabalho. O mesmo acontece com a igreja.

O capitulo 12 da primeira carta aos coríntios aponta para a necessidade do crescimento espiritual da igreja. Paulo diz que todo crente é importante para o desenvolvimento espiritual dos demais – v. 12 e 14.
- Nenhum membro do corpo pode dizer para o outro, não preciso de ti. Pelo contrario, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis (v. 18). Por quê?
Para que não haja divisão na igreja. Mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros (v. 25).
Ex: quando bato o dedão do pé na quina do sofá, entram em ação meu cérebro, minha mão, a perna e a boca. Espiritualmente temos que demonstrar o mesmo cuidado uns com os outros.
É egoísmo vir à igreja e dizer: “Ministrem a mim. Sirvam-me – mas não me peçam para estar à disposição para ajudar a discipular os outros crentes. Essas pessoas sugam o sangue vital da igreja sem dar-lhe nenhuma contribuição significativa.