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quinta-feira, 7 de março de 2013

A MARCA DO DISCIPULDAO

No cenáculo, na noite antes da crucificação, Jesus disse estas palavras: Jo. 13: 34, 35.
Jesus estabeleceu um relacionamento permanente entre ser discípulo dele e o amor. O amor é a marca, a etiqueta de identificação de um discípulo.
A Bíblia diz duas coisas básicas sobre o amor:
-Amar a Deus de todo o nosso coração, alma e forças (Dt. 6:5; Mt. 22:37). Não importa se você utiliza a mente, o corpo, ou o ser interior, o amor a Deus deve ser prioridade absoluta.
- Segundo: amar o nosso próximo como a nós mesmos (Lv. 19:18, Mt. 22:39).
- São conceitos em que a Bíblia toda está apoiada neles (Mt. 22:40). Cumpra esses dois mandamentos e cumpra toda a bíblia.

Então a ordem é amar
O amor bíblico é um sentimento ordenado por Deus. Significa que temos a capacidade de amar quando não sentimos vontade, e mesmo quando for incômodo.
O amor que nos distingue como discípulos de Jesus é o amor Ágape, que implica servir os outros ainda que seja às minhas próprias custas. Significa que farei a vontade de Deus para você, quer você mereça ou não, e quer eu sinta vontade ou não.
Somos capazes de amar pessoas das quais nem mesmo gostamos porque recebemos ordem de amá-las. Talvez elas não sejam as pessoas que escolheríamos para o jantar dos nossos sonhos, mas podemos atender suas necessidades quando as conhecemos, pois um discípulo ama como ato de obediência a Cristo.
Sabe por que tantos de nós, crentes, estamos sofrendo em nossos relacionamentos? Porque adotamos a maneira do mundo de reagir. Em vez de agirmos sob o comando e conforme a vontade de Deus, agimos de acordo com nossa própria vontade. Eis o motivo de tanta insônia, úlceras e dores-de-cabeça. Essas pessoas se tornam um fardo, mas o amor Bíblico nos liberta.

Mas Jesus ensinou “Um novo tipo de amor”
Em João 13:34, Jesus chamou de um “novo” mandamento essa ordem para amar. Mas o que há de novo sobre o amor dos seus discípulos?
- Primeiro, ele é novo quanto ao propósito. Dar testemunho diante do mundo. Antigamente com Israel, eram os sacrifícios, hoje para a Igreja é o amor.
-Segundo, este amor é novo no que se refere à identidade. Antigamente era através da circuncidação. No tempo de João Batista, era o batismo. Mas hoje, Jesus nos diz que a nova marca identificadora é o amor Ágape, amor incondicional, onde pessoas amam mesmo não sendo amadas. Esse é o sinal do verdadeiro discípulo.
- Terceiro, esse amor de que Jesus está falando é novo no que se refere à intensidade (Jo. 15:13). Os discípulos devem ter um amor mutuo tão intenso que estariam prontos a dar a vida uns pelos outros. É amor nos mais alto nível.
- Quarto, esse amor é novo no que se refere ao poder. É fornecido por meio de uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo (Rm. 5:5).
Talvez você esteja pensando agora, pastor, eu não consigo amar assim. Você está absolutamente certo! Eu também não. É preciso a atuação sobrenatural do Espírito Santo em nossa vida para podermos amar assim.
-Quinto, esse amor é novo no que se refere ao seu resultado.Ele determina quão próximos estamos de Deus. João escreveu anos depois: (1 Jo. 2:3, 4, 9- 11).
Se você se recusar a obedecer ao “novo mandamento” de Jesus de amar uns aos outros, Deus vai mantê-lo cego de modo que você não saberá para onde está caminhando na vida.

Agora, esse amor é para ser Imitado...
Nós estamos falando sobre imitar o amor de Cristo. Ele é o nosso modelo (Jo. 13:34). Como é o amor de Jesus?
1 – O amor de Jesus toma a iniciativa (1 Jo. 4:19). Deus não esperou até que fôssemos amáveis para nos amar. Não esperou que lhe pedíssemos, Ele amou primeiro.
Normalmente impomos condições: “Bem, quando você começar a fazer sua parte, eu começarei a fazer a minha; Você começa primeiro. Mas quando imitamos o amor de Cristo, dizemos: “Mesmo se você nunca corresponder, eu ainda te amarei”. “Mesmo se você nunca mudar, é isso que Deus deseja que eu faça por você”. “Mesmo se você nunca me retribuir, Deus deseja que eu o ame”.
2 – Imitar o amor de Cristo também significa satisfazer as necessidades que Deus coloca diante de nós (1 Jo. 3:17, 18).
Se amamos, não podemos fechar nosso coração a uma necessidade à qual Deus nos deu a capacidade de satisfazer. A Razão de possuirmos bens materiais, ou intelectuais, é para atender às necessidades (1 Tm. 6:18; 2 Co. 9:6, 11; Gl. 6:10). Os discípulos estão prontos a ajudar, mesmo se estiverem necessitando de ajuda. Este amor opera nos dois sentidos.
3 – O amor de Cristo também é punitivo. Ele não ignora nem tolera o pecado (Pv. 13:24).
Porque o amor dá umas palmadas? Para manter longe do inferno. O amor deseja manter a disciplina de Deus afastada da criança. Por isso o amor disciplina e julga.

Ser Uma Testemunha Poderosa
Finalmente, nosso amor uns pelos outros também vai identificar-nos perante o mundo como discípulos de Jesus. Manteremos um poderoso testemunho público quando amarmos uns aos outros ( Jo. 13:35). O que Jesus está fazendo aqui é dar ao mundo o direito de examinar nossa credibilidade.
Maridos e esposas, as pessoas podem dizer que vocês são cristãos pela maneira como amam o seu cônjuge? Pais, as pessoas podem dizer que vocês são cristãos pelo modo como amam seus filhos? As pessoas podem dizer que somos cristãos olhando a maneira como amamos o nosso próximo?
O amor do qual estamos falando não é simples amor humano natural. Apenas o Espírito Santo pode produzir em nós um amor como o de Cristo. Não pode surgir de outra maneira. Os não-cristãos certamente podem amar, mas não podem desenvolver o amor do qual Jesus está falando.
Os não-cristãos deveriam olhar para nós e perguntar: “Como vocês podem amar assim?”. Esta pergunta deveria ser feita. Isso significa que o nosso amor deveria ser público, deveria ser visível. Jesus disse que o mundo deveria ser capaz de dizer que nós pertencemos a Cristo. Mas a única maneira de o mundo saber disto é por meio do nosso amor, a marca dos discípulos de Jesus.


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